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Como o terrorismo e a corrupção mudaram os seguros

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 28 de outubro de 2017 às 15:00

Ciberataques e atentados terroristas por "lobos solitários" estão entre os riscos que levam as seguradoras globais e as consultoras de segurança a mudarem a sua oferta.

"Há um rapto de um trabalhador e o consultor é chamado a apoiar o cliente: a decisão é do cliente, o consultor não manda pagar X ou Y ao raptor", começa por contar James Blount quando lhe perguntamos o que faz um consultor em segurança privada. Blount, 58 anos, diz que o consultor tem de ganhar a confiança do decisor que tem um trabalhador raptado, um pedido de resgate de 200 mil dólares e uma dose de stresse que o pode levar a cometer erros - é comum os gestores quererem pagar logo o resgate. "Aceitar imediatamente as condições dos raptores tem riscos que podem não ser evidentes para alguém que está aterrorizado: se é tão fácil pagar pode aumentar a probabilidade de o refém não ser libertado porque os raptores exigem mais; ou podem libertar e pensar que aquele é um bom alvo para mais ataques", explica àSÁBADOem tom didáctico.

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