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O bombista italiano preso em Fátima durante uma viagem espiritual

Sara Capelo
Sara Capelo 22 de dezembro de 2017 às 15:30

Processo de entrega às autoridades italianas de Maurizio Tramonte, condenado a perpétua por um atentado de 1974, demorou seis meses.

Ajoelhado, um homem de cabelos brancos orava virado para o altar da basílica velha, em Fátima. Era manhã de um dia de semana – quarta-feira, 21 de Junho –, pelo que o santuário não estava cheio. E os poucos peregrinos que por ali circulavam nem repararam como a Polícia Judiciária o abordou e lhe deu ordem de prisão. Maurizio Tramonte, 64 anos, não era apenas um devoto de Nossa Senhora – apesar de ter encarado esta deslocação a Portugal como uma viagem espiritual. Era um condenado a prisão perpétua pelos crimes de "chacina e homicídios" de oito pessoas, na sequência de um atentado na Piazza della Loggia, em Brescia, no norte de Itália, em 1974 (veja o vídeo).

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