Governo declara situação de alerta para o período compreendido entre 16 e 21 de abril. Serviços mínimos garantem o abastecimento normal aos hospitais, bases aéreas, bombeiros, portos e aeroportos.
Os serviços mínimos decretados devido à greve dos motoristas de matérias perigosas abrangem 40% das operações normais de abastecimento decombustíveis aos postos da Grande Lisboa e Grande Porto.
De acordo com o despacho publicado em Diário da República, que declara a situação de alerta para o período compreendido entre o dia 16 de abril e o dia 21 de abril, osserviços mínimos garantem o abastecimento normalde combustíveis aos hospitais, bases aéreas, bombeiros, portos e aeroportos, como se não houvesse greve.
Estão igualmente abrangidas 30% das operações no transporte de granel, brancos e gás embalado, assim como o transporte de cargas necessárias nas refinarias e parques, na CLT e na CLC (Companhia Logística de Combustíveis), "nos casos em que a acumulação de stocks de produtos refinados imponha o funcionamento das unidades em regimes abaixo dos respetivos mínimos técnicos".
Os serviços mínimos incluem ainda o transporte "estritamente indispensável às restantes unidades e instalações dos sistemas industriais das áreas de Sines e de Matosinhos associados às refinarias da Petrogal", de forma a "garantir o funcionamento estável das unidades à carga mínima" e evitar riscos para a segurança dos equipamentos e instalações e impactos ambientais.
A plataforma Voluntários Digitais em Situações de Emergência (VOST Portugal) recolhe informação junto dos utentes para revelar que postos estão já sem combustível.
Os dados recolhidos pela plataforma Voluntários Digitais em Situações de Emergência ( VOST Portugal) demonstram que já são cerca de 150 postos que estão sem combustível, em virtude da greve dos motoristas de matérias perigosas.
Os dados recolhidos pela plataforma Voluntários Digitais em Situações de Emergência ( VOST Portugal) demonstram que já são cerca de 150 postos que estão sem combustível, em virtude da greve dos motoristas de matérias perigosas.
Para garantir as operações abrangidas nestes serviços mínimos, o despacho declara a situação de alerta até às 23:59 do dia 21 de abril para a globalidade do território de Portugal continental.
Esta situação de alerta implica a convocação dos trabalhadores dos setores público e privado que estejam habilitados com carta de condução de veículos pesados, com averbamento de todas as classes de ADR, designadamente quem desempenha cumulativamente funções de bombeiro voluntário, bem como os agentes de proteção civil habilitados à condução de veículos pesados.
Implica também a elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte das forças e serviços de segurança e de todos os agentes de proteção civil, com reforço de meios para operações de patrulhamento e escolta que permitam garantir as operações de abastecimento e a segurança de pessoas e bens.
O despacho, assinado pelos ministros do Ambiente e da Transição Energética e da Administração Interna, determina ainda o imediato acionamento das estruturas de coordenação institucional das forças e serviços de segurança, bem como das estruturas da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, para garantir o cumprimento dos serviços previstos.
Os motoristas de matérias perigosas juntaram-se, a partir da meia-noite desta segunda-feira, e paralisaram os transportes pela terra e pelo ar. Em Lisboa e Faro, os aeroportos já têm o abastecimento de combustível cortado, com um voo da TAP a ser mesmo cancelado.
Os motoristas de matérias perigosas juntaram-se, a partir da meia-noite desta segunda-feira, e paralisaram os transportes pela terra e pelo ar. Em Lisboa e Faro, os aeroportos já têm o abastecimento de combustível cortado, com um voo da TAP a ser mesmo cancelado.
A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada peloSindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas(SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder "aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço".
No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a "situação de alerta" devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.
A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.
Combustíveis: Serviços mínimos abrangem 40% do abastecimento em Lisboa e Porto
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