No Terreiro do Paço, os apoiantes do movimento acenderam uma mensagem em que se podia ler "resistência climática".
O movimento ambientalista Climáximo desligou no sábado à noite as luzes de Natal nalgumas ruas de Lisboa, como forma de protestar contra o que consideram ser a falta de ação dos governos contra as alterações climáticas.
Climáximo / Instagram
Na noite de sábado, apoiantes do Climáximo desligaram pontualmente as luzes de Natal nalguns pontos da Alameda Dom Afonso Henriques, na Avenida da Liberdade, numa rua na Baixa-Chiado, e da árvore de Natal no Terreiro do Paço.
Neste último caso, os apoiantes do movimento acenderam, com enfeites, uma mensagem em que se podia ler "resistência climática".
No local, Maria Mesquita, porta-voz da ação, alertou os visitantes e presentes para o risco que a humanidade enfrenta.
"Há pouco mais de um mês, 250 pessoas morreram em Valência em cheias catastróficas provocadas pela queima de combustíveis fósseis. Em Valência, centenas de famílias terão um lugar vazio à mesa de Natal. Eles, os governos e as empresas que continuam a queimar combustíveis fósseis, estão a tornar o planeta num verdadeiro inferno. E nós, as pessoas comuns, temos de entrar em resistência e travá-los, já", afirmou, citada no comunicado da Climáximo.
O movimento refere que a ação visou alertar as pessoas para "ouvirem a mensagem mais importante desta década e entrarem em resistência climática".
"Eles, os governos e as empresas, declararam guerra à sociedade e ao planeta e cada catástrofe climática é mais uma prova do abismo para o qual eles nos estão a guiar", refere o movimento.
Para Maria Mesquita, "a melhor prenda que se pode oferecer este natal é entrar em resistência".
Segundo o movimento, "não houve qualquer dano" nas instalações luminosas.
A Agência Lusa tentou obter um comentário sobre o caso junto da PSP, que disse não ter registo formal do incidente.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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