Partido da extrema-direita parlamentar quer a organização e execução pelas autoridades de "operações policiais de grande envergadura".
O deputado único do Chega submeteu na quarta-feira no parlamento um projeto de resolução a recomendar ao Governo a criação de "um Programa Nacional de Controlo de Armas Ilegais" para combater a criminalidade organizada e violenta.
Segundo o texto, o idealizado pelo partido da extrema-direita parlamentar é a organização e execução pelas autoridades de "operações policiais de grande envergadura, nas zonas territoriais previamente identificadas, para apreensão e recolha das armas ilegais, bem como eventual identificação e detenção dos seus proprietários ou possuidores".
"A circulação e posse de armas ilegais está associada a certas características grupais como a nacionalidade ou a etnia, com expressiva incidência, por exemplo, de armamento russo em certas comunidades oriundas da antiga União Soviética ou em comunidades ciganas, onde se verifica excessiva prevalência de conflitualidade interfamiliar e intrafamiliar e outros crimes associados", lê-se no documento.
O também candidato presidencial sugeriu ainda ao executivo liderado pelo socialista António Costa "um grupo de trabalho que estude e apresente conclusões relativamente ao fenómeno da posse e circulação de armas ilegais", especificamente, "na comunidade cigana portuguesa".
O texto do Chega cita a título de exemplo um tiroteio ocorrido na terça-feira no Seixal, Setúbal, no qual um homem, que tinha um mandado de detenção, morreu e uma mulher ficou ferida, após abordagem por dois militares da GNR, que também sofreram ferimentos.
O incidente aconteceu ao final da tarde, início da noite, na localidade de Fernão Ferro e, segundo a GNR, foi ainda detido um outro homem por resistência e coação.
Chega quer plano nacional sobre armas ilegais atento a máfias de Leste e ciganos
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.