O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, avisou este sábado que no próximo ano o governo terá de dar respostas os sindicatos e aos trabalhadores e pediu ao governo PS para ter a coragem de resistir aos lóbis e às pressões
O secretário-geral da CGTP avisou hoje que 2016 será um ano onde os sindicatos e os trabalhadores vão exigir respostas aos seus problemas, e pediu ao governo PS para ter a coragem de resistir aos lóbis e às pressões.
Algumas dezenas de pessoas concentraram-se sábado à tarde no Largo do Camões, em Lisboa, para reivindicar uma mudança de políticas para o país e uma melhoria das condições de vida e de trabalho dos portugueses, numa iniciativa da CGTP.
Empunhando bandeiras da central sindical e cartazes como "cumprir a constituição", "serviços públicos sim, privatizações não" ou "aumento dos salários", os participantes assistiram à actuação de um grupo musical, enquanto aguardaram pela intervenção do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.
"[2016] acima de tudo, será um ano em que a CGTP, os sindicatos e os trabalhadores irão exigir respostas aos seus problemas, porque há um conjunto de problemas muito mais vasto que não tem nada a ver com a consolidação orçamental ou o défice", afirmou Arménio Carlos à agência Lusa, já depois da concentração em Lisboa.
O secretário-geral da CGTP deixou ainda um pedido ao novo Governo socialista: "o PS e o seu Governo têm de ter coragem para romper com as políticas anteriores e, sobretudo, para resistir aos lóbis dos grupos económicos e financeiros e às pressões nacionais e internacionais e dar suporte à mudança de política que assumiu, contra a austeridade, mas também pelo desenvolvimento do país que para nós é um elemento importante", sublinhou.
CGTP: Sindicatos e trabalhadores irão exigir respostas em 2016
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.