Agressão contra o ator Adérito Lopes motivou esta concentração.
Centenas de pessoas concentraram-se este domingo à tarde em frente ao Teatro A Barraca, em Lisboa, em solidariedade com o ator Adérito Lopes,agredido na terça-feirapor um grupo ligado à extrema-direita.
TIAGO PETINGA/LUSA
Sob o lema: "Não queremos viver num país do medo", a concentração contra o racismo e a violência foi organizada por diversas estruturas da sociedade civil, coletivos artísticos e associações, entre as quais a SOS Racismo, A Plateia e os Artistas Unidos, com iniciativas semelhantes a decorrer em Coimbra e no Porto.
Com cartazes nas mãos e palavras de ordem contra a discriminação, os manifestantes vão ocupando o Largo de Santos, num ambiente marcado por indignação e solidariedade ao mesmo tempo.
Adérito Lopes, ator da companhia A Barraca, foi agredido na passada terça-feira, Dia de Portugal, por um grupo de extrema-direita quando se preparava para entrar no espetáculo "Amor é fogo que arde sem se ver", uma homenagem a Camões, com entrada livre.
Em declarações à Lusa, a diretora da companhia, a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra, relatou que a agressão ocorreu por volta das 20h00, quando os atores chegavam ao Cinearte, no Largo de Santos.
Junto à entrada, cruzaram-se com "um grupo de neonazis com cartazes e panfletos", com frases xenófobas, que inicialmente começaram por provocar uma das atrizes.
Na quarta-feira, o Ministério Público confirmou à Lusa a abertura de um inquérito para investigar os acontecimentos.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.