Nova corrente interna identitária do partido conta com Luís Graça, ex-dirigente do Chega com passado ligado à extrema-direita.
Na Rotunda do Relógio, em Lisboa, ergue-se um cartaz de fundo azul com um emoji gigante de óculos de sol e uma mensagem em letras garrafais. “Sorria… Está a ser substituído!” É uma referência à Grande Substituição, teoria de “tradição antissemita e racista” com mais de um século de existência que alerta para uma “onda de imigração não Ocidental” que visa substituir os europeus, descreve o politólogo Cas Mudde, especialista em ultradireita. A teoria nasceu em França e tem ainda menos sentido em Portugal, um País onde os imigrantes são apenas 7,5% dos residentes (contra 92,5% de portugueses). No cartaz, um QRCode leva-nos para as redes sociais dos autores da propaganda radical: o movimento Identidade e Futuro (IeF), grupo caracterizado por uma nau com o símbolo do Chega. Trata-se de “um grupo de militantes que se uniu para defender as questões identitárias dentro do partido” e “condicionar a agenda da direção”, segundo relatam membros da direção nacional do Chega à SÁBADO. Nas fileiras do movimento está Luís Graça, o antigo rosto da ala mais extremada do partido, outrora presidente da mesa da convenção do Chega, com um passado no PNR e na criação do movimento neofascista Nova Ordem Social (NOS).
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Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro