O presidente do PS diz que "custa ouvir" críticas a um ministro com base num incidente do qual resultou uma morte e no qual o próprio não está envolvido.
O presidente do PS, Carlos César, considerou hoje "imoral" que os partidos tentem "retirar vantagens políticas" do acidente de viação que envolveu o carro do ministro da Administração Interna, defendendo que não é um "evento politizável".
Lusa
"Uma coisa é a avaliação política que os partidos, as personalidades, os analistas, os dirigentes políticos podem fazer do desempenho de um ou de outro membro do Governo. Naturalmente que em todos os governos há aqueles que são mais criticados, menos criticados ou por estarem mais presentes ou por estarem ausentes, ou por gerirem processos mais complexos ou até por cometerem erros", começou por dizer o dirigente, que ressalvou estar a fazer uma "apreciação mais pessoal do que como presidente do PS".
Carlos César falava na sede do PS, em Lisboa, no final de uma reunião da Comissão Nacional do partido, e foi questionado sobre a discussão política em torno do atropelamento mortal de um trabalhador na A6, há duas semanas, e que envolveu o carro onde seguia o ministro Eduardo Cabrita.
"Agora, o que me parece inacreditável, custa mesmo a ouvir, é fazer críticas a um ministro com base num incidente do qual resultou uma morte e no qual evidentemente o ministro não pode estar envolvido enquanto titular de um cargo político. E portanto não pode tratar-se de um evento politizável e utilizado para tentar daí retirar vantagens políticas", defendeu.
"É mesmo imoral fazê-lo", criticou ainda Carlos César.
Carlos César: Seria "imoral" tentar "retirar vantagens políticas" de acidente com carro do MAI
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