Cotrim Figueiredo diz que "é surpreendente e quase chocante perceber que não há nenhum partido que possa dizer que escolheu estrategicamente a juventude com alvo".
O candidato único à liderança da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, defendeu, este domingo, que para o partido crescer tem de "falar para novos públicos e adotar novas causas", estabelecendo como alvo principal a juventude.
O deputado João Cotrim Figueiredo apresentou no final da manhã dos trabalhos da III Convenção Nacional, em Pombal (distrito de Leiria), a moção de estratégia global, intitulada "Juntos a Liberalizar", com a qual se apresenta à presidência como primeiro subscritor, na única candidatura à sucessão de Carlos Guimarães Pinto.
Depois de elencar as prioridades para este mandato de dois anos - sobretudo focadas no primeira sessão legislativa da atual legislatura -, João Cotrim Figueiredo explicou aquela que considera ser a fórmula para o crescimento do partido, estreante no parlamento nesta legislatura.
Assim, na perspetiva do liberal, o partido tem de "falar para novos públicos" ao mesmo tempo que é capaz de "adotar certas causas".
O público-alvo principal, para João Cotrim Figueiredo, é a juventude, o que o levou a repetir a palavra três vezes seguidas, para dar mais força à sua ideia.
"É surpreendente e quase chocante perceber que não há nenhum partido que possa dizer que escolheu estrategicamente a juventude com alvo", apontou, considerando-o algo "bizarro".
Na sua perspetiva, as mensagens da Iniciativa Liberal "são todas elas úteis e relevantes para a juventude", considerando haver nesta faixa de população "um espaço desocupado".
Em relação às causas, Cotrim Figueiredo foi perentório ao afirmar que algumas têm de ser dos liberais e não podem ficar só na esquerda.
"A Iniciativa Liberal não pode estar fora do debate do ambiente e do debate sobre o inverno demográfico", elencou.
Para o deputado único, é preciso "manter o que funcionou tão bem aqui", como a irreverência e a criatividade, mas é preciso alterar aspetos da organização do partido "para as coisas funcionarem no terreno".
Com esse objetivo, explicou que a comissão executiva vai ter dois polos, um para tratar dos desafios partidários e outro para os desafios do parlamento.
As prioridades para o mandato de dois anos que hoje se vai iniciar são "impostos mais baixos, mais simples e mais justos", liberdade de escolha e a luta pela transparência e contra a corrupção, uma vez que esta última é, além de tudo, "um atentado primeiro à meritocracia e isso para um liberal não é aceitável".
A descentralização e a reforma do sistema eleitoral são outras das metas do partido.
Candidato a líder da Iniciativa Liberal escolhe juventude como público-alvo principal
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."