Estimativa apresentada pelo vice-presidente da autarquia corrige os números que tinham sido avançados no início do mês e que apontavam para um impacto de cerca de 273 milhões de euros.
A Câmara de Lisboa estimou hoje que a pandemia de covid-19 irá causar um impacto financeiro de 250 milhões de euros nas contas do município, com a receita a diminuir 221,7 milhões e a despesa a aumentar 28,5 milhões.
A estimativa hoje apresentada em conferência de imprensa pelo vice-presidente da autarquia, que é também responsável pelo pelouro das Finanças, João Paulo Saraiva, corrige os números que tinham sido avançados no início do mês e que apontavam para um impacto de cerca de 273 milhões de euros.
"É uma nova estimativa em face daquilo que temos, os dados que temos neste momento, e que está corrigida para 250 milhões", afirmou João Paulo Saraiva, advertindo que "as previsões são feitas ao dia" e que ninguém consegue arriscar se haverá ou não uma mudança que obrigue a rever em alta ou em baixa as estimativas.
Ao nível da diminuição da receita, num total de 221,7 milhões de euros, a Câmara de Lisboa estima uma quebra de 95,3 milhões de euros do valor arrecado com a cobrança de impostos e de 33,2 milhões do valor cobrado em taxas.
Em "vendas de bens e serviços", a quebra estimada é de 28,6 milhões de euros e as receitas extraordinárias deverão diminuir 64,6 milhões de euros.
A maior 'fatia' do aumento da despesa, estimado em 28,5 milhões de euros, irá para a "aquisição de bens e serviços", com uma previsão de 16,5 milhões de euros.
Em "transferências e subsídios" está prevista uma despesa de 10,7 milhões de euros e para a "aquisição de bens de capital" é estimado um gasto de 1,3 milhões de euros.
Câmara de Lisboa estima impacto financeiro de 250 ME devido à Covid-19
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.