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Mariana Mortágua e Inês de Sousa Real estiveram na noite de quinta-feira em debate na CNN Portugal, numa discussão que, sem muitas discordâncias em vários temas, encontrou na questão fiscal o principal ponto de desacordo entre os dois partidos.
O BE criticou na quinta-feira as propostas do PAN para o IRC e de benefício fiscal a organizações que emitem "obrigações verdes", com Inês Sousa Real a responder que "não diaboliza as empresas portuguesas que têm boas práticas".
José Fonseca Fernandes/SIC
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, e a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, estiveram na noite de quinta-feira em debate na CNN Portugal, numa discussão que, sem muitas discordâncias em vários temas, encontrou na questão fiscal o principal ponto de desacordo entre os dois partidos.
O assunto surgiu depois de ter sido questionada a posição dos partidos sobre a taxação de produtos petrolíferos, com Inês de Sousa Real a defender que a isenção atualmente em vigor "só beneficia as grandes petrolíferas e empresas como a Galp" que, acrescentou, "lucram à conta do sacrifício e do salário dos portugueses que têm de pagar mensalmente esses custos como também não precisam desse tipo de apoio".
A líder do PAN defendeu ainda que, embora o partido acompanhe a iniciativa de taxar os lucros excessivos das empresas, não se pode "diabolizar, do ponto de vista fiscal, as empresas com boas práticas sociais e ambientais" e, mais tarde perante críticas de Mariana Mortágua, insistiu que o partido "não diaboliza as empresas portuguesas que têm boas práticas".
Sobre o mesmo assunto, Mariana Mortágua optou por criticar as propostas do partido oponente no debate, considerando "um erro" a intenção do PAN de fazer descer o IRC de 21% para 17%, porque empresas como, por exemplo, a Galp "teriam um benefício de quase 100 milhões de euros" e a banca de "226 milhões de euros".
A coordenadora do BE acrescentou ainda que o valor que o Estado deixaria de arrecadar com esse alívio fiscal para as empresas é necessário para a transição energética e, minutos depois, criticou a proposta do PAN para beneficiar as empresas que emitem os chamados "green bonds" (obrigações que financiam projetos com benefícios ambientais), argumentando que essa proposta traria vantagens para empresas como a Altri.
Também a questão da defesa europeia esteve em cima da mesa, com Mariana Mortágua a insistir que a Europa não tem necessidade, neste momento, de investir em armamento para se defender, e que essa é uma ideia baseada na mentira de que o continente europeu está sob "ataque iminente".
Por sua vez, Inês de Sousa Real argumentou que o investimento em armamento deve ser acompanhado por um investimento social e defendeu que, neste momento, não cabe a Portugal estar a "comprar mais armas" porque tem outros desafios prioritários como a crise da habitação, a crise climática ou a proteção animal e dos direitos humanos.
Sobre habitação, a líder do PAN lamentou que o Bloco de Esquerda "não tenha acompanhado" a proposta dos ambientalistas para aumentar a isenção do IMI de três para cinco anos e defendeu que devem ser colocadas mais casas no mercado e alargado crédito à habitação e ao arrendamento acessível.
Mortágua respondeu que tem "ouvido propostas para a habitação que já estão em vigor" e que não é o aumento das isenções do IMI que separa os dois partidos porque, acrescentou, o Bloco já propôs até "o aumento da isenção de IMI de cinco para oito anos". Contudo, defendeu que não são os benefícios fiscais que baixam os preços das casa mas sim a proposta bloquista para fixar tetos nas rendas.
Em matéria de segurança, PAN e BE não mostraram muitas divergências, com Mariana Mortágua a insistir na alteração legal para tornar a violação um crime público, e Inês de Sousa Real a concordar e a garantir que o PAN dará as respostas necessárias na próxima legislatura para "proteger os direitos das mulheres".
Sobre um acordo pós-eleitoral à esquerda, Mortágua defendeu que esta é o tempo de os partidos "mostrarem as suas diferenças" e Inês de Sousa Real, questionada sobre ambições eleitorais, insistiu que o partido pretende voltar a fazer-se representar por um grupo parlamentar na Assembleia da República.
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