Valentina Marcelino esteve esta terça-feira no NOW onde revelou os pormenores da sua entrevista com Gouveia e Melo.
Valentina Marcelino, a autora do livro Gouveia e Melo - As Razões, que foi lançado esta terça-feira, deu uma entrevista ao canal NOW onde falou da mais recente polémica que envolve também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Valentina Marcelino fala sobre a entrevista com Gouveia e Melo no NOWJOSÉ COELHO/LUSA
Em entrevista, a jornalista explicou que o que levou o ex-chefe do Estado-Maior da Armada a avançar com a candidatura a Belém foi, de facto, um artigo do Expresso, sob o título:"Almirante quer mais dois submarinos para ficar na Armada e desistir do Belém"No entanto, sublinhou que durante a entrevista que conduziu ao candidato, ele "não fez nenhuma referência ao Presidente da República".
Já sobre a notícia da Lusa, que indicava que Gouveia e Melo só se candidatou depois de Marcelo ter tentado travar a sua candidatura, e que o candidato classificou como "falsa", Valentina Marcelino disse acreditar que se trata de "uma interpretação [jornalística] legítima", esclareceu que o ex-chefe do Estado-Maior da Armada desmente esta notícia da Lusa porque "ele não diz aquilo".
"O motivo pelo qual ele ficou danado foi porque o governo em funções [estava] a negociar o reforço de meios - e falava-se de 12% para as forças armadas -, e quando ele vê uma noticia a insinuar que estava a fazer chantagem ele ficou furioso com isso."
A carregar o vídeo ...
Jornalista Valentina Marcelino vê interpretação da Lusa ao discurso de Gouveia e Melo como 'legítima'
A jornalista acredita, contudo, que a "candidatura era uma coisa que já passava na cabeça dele", mesmo antes do artigo do Expresso ter sido publicado. "Obviamente que era algo que lhe passava pela cabeça porque ele era confrontado quase diariamente com a candidatura."
Questionada sobre se alguma vez a jornalista sentiu que Gouveia e Melo estaria a preparar uma candidatura a Belém, respondeu: "Nunca." "Ele tinha um gosto especial em ver as pessoas com essa dúvida. Gostava de manter o suspense. Ele no livro é muito claro em relação a isso."
A autora recordou ainda que o candidato com apenas 17 anos já falava em servir o País. "Ele tinha 17 anos e exigiu à família para virem para Portugal porque ele queria vir para a Marinha. Ele diz que nunca esteve preocupado em ser rico mas, acima de tudo, queria contribuir para algo maior e esse algo maior era o País".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando João Cotrim de Figueiredo o apertou num debate, Ventura respondeu com a confiança de quem conta com a memória curta do eleitorado e trata todos os eleitores por estúpidos.
Foi o facto de se sentir zangado com a atitude da primeira figura do estado, que impulsionou Henrique Gouveia e Melo a se candidatar ao cargo de quem o pôs furioso.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.