Líder centrista diz que o seu partido é o único que "não quer ter nada com o PS e a apresentar um programa alternativo".
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, reiterou este domingo que os centristas são a "única alternativa à actual solução governativa" e acusou o PS de "andar de braço dado com a esquerda mais radical".
Em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência evocativa do 25 de Novembro de 1975, que decorreu esta tarde na Amadora, Assunção Cristas afirmou que o CDS-PP é o único partido que "não quer ter nada com o PS e a apresentar um programa alternativo".
"É preciso haver uma alternativa de centro direita para Portugal, que explique que há outra forma de construir o nosso futuro, com ambição. Na verdade, essa alternativa eu vejo hoje no CDS que é, talvez, o único partido no nosso espectro partidário que diz que não quer ter nada a ver com o Partido Socialista e se vê do lado da construção de uma verdadeira alternativa para o futuro do nosso país", apontou.
Para justificar a necessidade de afastamento do PS, Assunção Cristas fez uma comparação entre a situação política actual e a de 1975, acusando os socialistas de, nestes 43 anos, terem mudado o seu posicionamento político.
"Houve uma mudança de posicionamento das esquerdas, em especial do PS que, no Novembro de 75, esteve do lado do combate das derivas totalitárias de esquerda e, hoje em dia, está de braço dado e é apoiado pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda, a esquerda mais radical", criticou.
Para Assunção Cristas é exactamente 2015, ano de tomada de posse do actual Governo, que marca o fim do tempo que saiu do 25 de Novembro: "O PS mudou e fez uma escolha. Quebrou essa barreira e, por isso, é preciso haver uma alternativa de centro direita", concluiu.
Assunção Cristas reitera que CDS é a "única alternativa governativa"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso