Sábado – Pense por si

Assunção Cristas critica Costa, o "contador de estórias"

A líder do CDS-PP acusou o primeiro-ministro de ter falhado as expectativas com promessas por cumprir e com a "contestação crescente nas ruas".

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, acusou hoje o primeiro-ministro, António Costa, de ser um "contador de estórias" e de ter gorado as expectativas com promessas por cumprir e com a "contestação crescente nas ruas".

A acusação foi feita na abertura do debate quinzenal com António Costa, na Assembleia da República, em Lisboa, marcado por um ataque ao Governo e ao primeiro-ministro por parte de Assunção Cristas, que considerou que o líder do executivo enganou os portugueses.

"Porque a todos prometeu o que porventura nunca teve intenção de cumprir", disse Assunção Cristas, que deu nove exemplos de "estórias".

A "estória", disse, da igualdade no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas onde se "vê cirurgias adiadas", incluindo de doentes oncológicos e crianças, devido a greves.

Ou ainda a "estória" de "ter virado a página à austeridade" quando o país tem "a maior carga fiscal de sempre" ou ainda a "estória" da "paz social" quando hoje há "tantas ou mais greves do que no tempo de 'troika'".

Às "estórias", o primeiro-ministro respondeu que o executivo não prometeu "tudo a todos", mas sim o que está no programa de Governo.

"Depois da sede de uma espera, as pessoas querem tudo e já", admitiu Costa, afirmando não ser possível "dar um passo maior do que a perna" e "arriscar que haja um Governo" de direita.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.