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As três falhas que levaram a "consequências irreversíveis" em Pedrógão

A.R.M. 04 de maio de 2018 às 12:23

Morreram 66 pessoas em Pedrógão Grande em 2017. Relatório da Protecção Civil aponta falhas e atrasos nas autoridades, que tiveram um "funcionamento deficiente" e "desorganizado".

Quatro dias depois da tragédia de Pedrógão Grande, que fez 66 mortos, o primeiro-ministro disse "não ter evidência" de que tenha havido falhas no combate aos incêndios. Esta quinta-feira à noite, quase um ano depois destas declarações de António Costa, o Ministério Público divulgou publicamente um relatório da Protecção Civil (pressionado pela chegada do documento ao jornal Público) que mostra o contrário: as autoridades falharam na análise meteorológica e atrasaram-se quase quatro horas na montagem do Posto de Comando Operacional (PCO) - que depois tem um "funcionamento deficiente" e "desorganizado". 

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