Sábado – Pense por si

Directora-geral das Artes despedida por falta de "confiança política"

04 de maio de 2018 às 12:03
As mais lidas

Desde que foi nomeada alta dirigente do Estado em Maio de 2016, Paula Varanda nunca deixou de ser diretora artística de uma associação em Mértola.

Em comunicado, o Ministério da Cultura declarou o despedimento da Directora-geral das Artes, Paula Varanda, por "perda de confiança política".

Luís Castro Mendes tomou esta decisão na sequência de uma investigação do Sexta às 9, que mostrou que Paula Varanda manteve as suas funções como directora artística de uma associação em Mértola (financiada pela DGA) e assim inserida numa situação laboral ilegal. Foi descoberto também, segundo a RTP1, que Paula Varanda chegou a assinar um contrato no valor de 22 mil euros para a produção de um documentário. 

"O Ministério da Cultura tomou a decisão de determinar a cessação de funções da Diretora da Direção-Geral das Artes, Paula Varanda, por perda de confiança política. O Ministério da Cultura tomou conhecimento de factos que tornam incompatível a manutenção de Paula Varanda no cargo Diretora-Geral das Artes", pode ler-se no comunicado do ministério de Luís Filipe Castro Mendes, sem acrescentar mais detalhes.

O Governo realça que "todos os trabalhos em curso sob responsabilidade da Direção-Geral das Artes deverão decorrer dentro da normalidade e dos prazos previstos e que o Ministério da Cultura irá solicitar à Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CReSAP) a "abertura de um novo concurso para o cargo".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.