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As toupeiras da PJ e o mistério das escutas de Sócrates desaparecidas

António José Vilela
António José Vilela 23 de março de 2019 às 17:00

Durante o polémico caso do negócio angolano da compra do Banif, o segredo da investigação do processo foi quebrado na PJ. E os documentos acabaram na secretária de Armando Vara. O homem de confiança de José Sócrates foi também apanhado em escutas telefónicas com o primeiro-ministro.

Um acordo extrajudicial e a falta de novas provas justificaram o arquivamento definitivo do processo sobre o estranho caso da tentativa de compra encoberta do banco de Horácio Roque, um negócio em que Angola garantiu ter sido burlada em 192 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros ao câmbio atual). Mas a teia do Banif não ficou por aqui, pois já tinha chegado a um novo

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