Sábado – Pense por si

As rebeldias da protegida de Paulo Portas

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 13 de março de 2016 às 09:30

Critica o líder do partido na cara, exige que as reuniões políticas sejam cedo para poder jantar com a família e diz que nem hesitaria se tivesse que escolher entre a missa e as negociações para o próximo governo

Assunção Cristas chegou à reunião de canadiana. Uma ruptura no menisco a uma semana do fim da campanha eleitoral fê-la coxear por ruas e feiras em Leiria, por onde foi cabeça de lista pelo CDS, e a entrar mais devagar no primeiro encontro CDS/PSD, em que integrou a delegação dos centristas, com Paulo Portas, Pedro Mota Soares e Luís Queiró. Foi a única mulher no encontro. Passou sexta e sábado embrenhada nas negociações com o PSD, no domingo foi à missa na capela do Rato e passou o dia com a família. Ir à missa ao domingo é "estrutural" nela, diz. Se a escolha fosse obrigatória - as negociações com o PSD para preparação do programa do próximo Governo, ou a eucaristia - seria assim: "Teriam de arranjar alguém para me substituir nas negociações." Não foi preciso, nem costuma ser, até porque missas há muitas e ela sabe praticamente de cor os horários das de Lisboa.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.