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O secretário-geral da CGTP afirmou que, devido ao crescimento económico do país, há margem para um aumento dos salários no Orçamento de Estado de 2019.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, afirmou esta segunda-feira que é preciso aumentar os salários e adiantou que há todas as condições para isso, desde logo porque há crescimento económico, mas este deve estar associado ao desenvolvimento social.
"É preciso aumentar os salários. Objectivamente, é preciso aumentar os salários. Há todas as condições para que isso se venha a verificar. Desde logo, porque há crescimento económico. Mas, o facto de haver crescimento económico, só por si, não é suficiente para dar resposta aos problemas dos trabalhadores. Para a CGTP, o crescimento económico tem que estar sempre associado ao desenvolvimento económico e social", afirmou.
Arménio Carlos, que falava na biblioteca municipal de Castelo Branco, no âmbito de uma visita que realizou hoje a este distrito, sublinhou que não há razões para que as confederações patronais, as associações patronais e o Governo não respondam às propostas e reivindicações da CGTP e dos seus sindicatos.
"O futuro do país passa inevitavelmente por uma ruptura com a política que tem sido seguida, mas também com a valorização dos trabalhadores e a dignificação do seu papel na intervenção na sociedade em termos mais gerais", defendeu.
O líder sindical reforçou a ideia de que o país não se desenvolve se continuar a ter um modelo de baixos salários e trabalho precário.
"O país não se desenvolve se, porventura, continuarmos a ter a desvalorização permanente dos trabalhadores e do trabalho. Se, porventura, este Governo, que se diz de esquerda, continuar a defender e a implementar uma política laboral de direita", sustentou.
Recordou ainda que nas próximas semanas vai decorrer um conjunto significativo de desafios que passam pela implementação da política reivindicativa da CGTP.
"Não é [a política reivindicativa] da CGTP em termos globais, mas é de cada um dos sindicatos, de cada um dos sectores, de cada uma das empresas, sejam públicas ou privadas. O que nos importa actualmente é redinamizar todo o processo, colocar os trabalhadores a discutir os seus problemas e, simultaneamente, envolvê-los na reflexão sobre as propostas e reivindicações a apresentar quer ao Governo, quer ao patronato", disse.
Arménio Carlos sublinhou que não é possível argumentar que não há dinheiro.
"Há dinheiro. Depende é das prioridades. O Governo não tem mais de 50 milhões de euros para os trabalhadores da administração pública, mas tem 1.103 milhões de euros para pagar as Parcerias Públicas e Privadas (PPP) rodoviárias. Em que é que ficamos? O Estado paga 8% às PPP rodoviárias. Não é possível renegociar? É. Por que razão não passa dos 8% para os 4%? Estas são questões de fundo", disse.
O sindicalista realçou que vão continuar a exigir os 650 euros de salário mínimo nacional (SMN) para 2019.
"Não voltem a repetir ou a iludir a opinião pública. O valor é irrisório e precisa de ser alargado", concluiu.
Já o membro da União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) Luís Garra voltou a falar da luta pela reposição das Scut na A23 e A25.
O sindicalista deixou bem claro que a Plataforma pela Reposição das Scut, que integra a USCB, apesar de ter suspensa a acção que tinha prevista para o dia 13 de Outubro, em Lisboa, à porta da residência oficial do primeiro-ministro, não vai desistir das suas reivindicações.
"O que pretendemos é claro. Sempre que o primeiro-ministro ou o ministro das Infraestruturas vierem ao distrito de Castelo Branco, vamos ter com eles. Não vamos largar-lhes as pernas. Vamos fazer luta de guerrilha", disse.
Arménio Carlos: "Há todas as condições para aumentar salários"
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