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Luís Montenegro vai ser ouvido no Parlamento dia 27 às 15h.
A Assembleia da República aprovou esta quarta-feira (20), por unanimidade, os pedidos para a realização de um debate de urgência sobre o combate aos incêndios. "É o espaço próprio e o momento justifica", disse aos jornalistas o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, será ouvido no Parlamento dia 27 às 15h.
Luís Montenegro
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, entretanto disse esta quarta-feira que o primeiro-ministro manifestou “vontade expressa” de ir ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre o combate aos incêndios. “O senhor primeiro-ministro manifestou vontade expressa de estar aqui numa reunião da comissão permanente, que se realizará na próxima semana, para dar todos os esclarecimentos que forem considerados necessários ao parlamento e, através do parlamento, também ao país”, afirmou.
Segundo o jornal Eco, Maria Lúcia Amaral, também poderá vir a marcar presença. No entanto, Abreu Amorim adiantou: “O Governo inteiro estará disponível para dar esses esclarecimentos, mas o chefe do Governo é o senhor primeiro-ministro, e o senhor primeiro-ministro assume o protagonismo nesses mesmos esclarecimentos."
Este debate havia sido proposto pelo Chega, e no requerimento enviado ao presidente da Assembleia da República, o partido pedia que estivesse presente a ministra da Administração Interna, além de Luís Montenegro.
“O Chega pediu hoje uma reunião de urgência do plenário, é algo, enfim um pouco fora do habitual neste período, mas o Chega entende que se justifica, para que o senhor primeiro-ministro e a ministra da Administração Interna possam ir ao Parlamento explicar porque geriram tão mal esta crise, porque é que o Mecanismo Europeu de Proteção Civil só foi ativado naquele momento e não foi antes”, anunciou na segunda-feira o líder do Chega, André Ventura.
O JPP também chegou a fazer uma proposta idêntica, mas a mesma foi recusada por Aguiar-Branco, ao alegar que só os grupos parlamentares podiam requerer este tipo de discussões. Já o PCP, também pediu uma reunião extraordinária da comissão permanente com a presença do primeiro-ministro.
O Chega tem insistido por diversas vezes na necessidade de demissão da ministra da Administração Interna. Considera que Maria Lúcia Amaral tem sido "um desastre", apesar de estar em funções apenas há dois meses, e criticou ainda a sua "arrogância" por ter fugido às questões dos jornalistas. Já a Montenegro, André Ventura também deixou críticas. Criticou a presença do primeiro-ministro na Festa do Pontal, no Algarve, e acusou-o de estar apenas preocupado com a Fórmula 1.
Aprovado debate de urgência sobre o combate aos incêndios
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