"Naturalmente que esta transição correu mal. Isso não vale a pena mitigar as palavras", respondeu o antigo diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações.
O antigo diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações, António Vitorino, considerou esta segunda-feira que a transição para a AIMA "correu mal" e que é preciso resolver rapidamente a situação.
Pedro Catarino/Medialivre
"Naturalmente que esta transição correu mal. Isso não vale a pena mitigar as palavras", respondeu António Vitorino aos jornalistas quando questionado sobre a transição para a AIMA.
Ao lado da cabeça de lista do PS às europeias, Marta Temido, durante uma ação de campanha eleitoral, em Lisboa, o antigo comissário europeu defendeu que é preciso "resolver o que correu mal rapidamente".
O SEF e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) foram extintos em outubro de 2023, dando lugar à Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
Questionado pelos jornalistas, António Vitorino referiu apenas que "correu mal, ponto", escusando-se a concretizar o que falhou.
Sobre o plano para as migrações que o governo apresenta hoje disse estar "muito curioso", embora negue estar ansioso.
O antigo ministro socialista defendeu ainda que "não há gestão possível das migrações que não seja em espaço europeu", por ser um espaço supranacional.
"Nesse sentido as migrações estão no coração da política europeia", acrescentou.
Aos jornalistas disse ainda que tem a certeza que Marta Temido irá levar "a bandeira de uma visão humanista, realista, pragmática, mas equilibrada das migrações ao Parlamento Europeu".
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