Sábado – Pense por si

Advogado de Sócrates admite que surgiram novos factos

João Araújo disse hoje que, na inquirição do ex-primeiro-ministro, surgiram "um ou dois novos factos", mas que não pode falar sobre o assunto

O advogado de José Sócrates disse hoje que, na inquirição do ex-primeiro-ministro, na quarta-feira, surgiram "um ou dois novos factos", mas que não pode falar sobre o assunto.

João Araújo, que falava aos jornalistas à saída do Estabelecimento Prisional de Évora, onde José Sócrates está detido preventivamente, referiu estar "muito satisfeito" com os factos novos, assim como com a inquirição do ex-primeiro-ministro.

O advogado acrescentou que, na inquirição de quarta-feira, no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), não se falou em relação ao grupo Lena.

Sobre contas bancárias na Suíça admitiu que o tema foi abordado na inquirição, sublinhando julgar tratar-se de um assunto que "já está esclarecido".

"Em relação às contas na Suíça, julgo que o assunto está mais do que esclarecido. Há para lá umas contas na Suíça, há para lá umas pessoas que têm contas na Suíça. O engenheiro José Sócrates – o que se demonstra com as contas na Suíça – é que não tem nada a ver com as contas na Suíça", disse.

João Araújo defendeu que Sócrates devia ser libertado o mais cedo possível, considerando que "não é natural" a prisão preventiva.

O advogado, que regressa na sexta-feira ao Estabelecimento Prisional de Évora, revelou que, no âmbito dos recursos apresentados, já foi notificado para alegar no Tribunal Constitucional, e que aguarda uma resposta ao recurso interposto na Relação de Lisboa, relacionado com a especial complexidade do processo.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres