A presidente da ADSE, Sofia Portela, indica que estão a ser feitos "todos os esforços" para resolver as questões com os privados que ameaçam abandonar o sistema.
A presidente daADSEafirma que tem em análise "largas centenas" de pedidos de novas convenções, mas indica que estão a ser feitos "todos os esforços" para resolver as questões com os privados que ameaçam abandonar o sistema.
Em entrevista à agência Lusa,Sofia Portelalembra que todos os prestadores são importantes para os beneficiários da ADSE e que está "em diálogo permanente" com os prestadores de cuidados, esperando ter "sucesso nesse diálogo".
A presidente da ADSE indica que as notícias sobre grupos privados que podem suspender convenções com o subsistema dos funcionários públicos geram ansiedade nos beneficiários.
"Geram ansiedade, sobretudo em quem tem tratamentos em curso. Gostava de dar uma palavra de tranquilidade. Os serviços de saúde e o seu acesso está completamente assegurado e podem aceder como sempre fizeram aos prestadores. A ADSE está a desenvolver todos os esforços para que não haja quebras de acesso", afirmou à Lusa.
Até ao momento, a ADSE não tem tido pedidos de desistência ou renúncia por parte de beneficiários, embora a responsável entenda que as notícias desta semana possam causar inquietação e ansiedade.
Sublinhando que a ADSE está a trabalhar para "encontrar formas que satisfaçam todos os interessados neste processo", Sofia Portela indica que o subsistema "está constantemente a receber pedidos para novas convenções nas mais diversas áreas".
Neste momento, a ADSE tem para avaliar "largas centenas" de pedidos de convenções com novos prestadores de cuidados, que poderiam juntar-se aos cerca de 1.600 prestadores que atualmente já têm regime de convenção e que prestam assistência ou cuidados aos beneficiários do subsistema público.
"A ADSE tem uma rede alargada de prestadores de cuidados de saúde e todos são bastante importantes para a ADSE e para os beneficiários", frisa Sofia Portela.
A responsável indicou já que até ao momento hospitais privados ainda não formalizaram qualquer cancelamento de convenções com a ADSE.
A presidente adianta que a ADSE está a trabalhar para estabelecer uma tabela de preço fixo para os casos em que atualmente os prestadores ainda têm preços abertos e que são depois sujeitos a regularização, um processo que está a ser contestado agora por alguns grupos privados.
A regularização de faturas referentes a 2015 e 2016, em que a ADSE pede aos privados o pagamento de 38 milhões de euros, tem estado na base da contestação dos hospitais privados, havendo já três grandes grupos a ponderar cancelar convenções com o subsistema de saúde dos funcionários públicos.
ADSE: Há "largas centenas" de pedidos de novas convenções em análise
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar