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Actuação do INEM nos incêndios foi limitada por falhas nas comunicações

20 de março de 2018 às 21:11
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A Comissão Técnica Independente propõe que se dê "uma maior atenção ao robustecimento do sistema de comunicações".

A actuação do INEM nos fogos de Outubro de 2017, que provocaram 48 mortos, foi "limitada" por falhas na rede de comunicações, concluiu a comissão técnica independente (CTI).

Esta é uma das conclusões da comissão criada pelo parlamento, que entregou hoje o seu relatório na Assembleia da República, em Lisboa, sobre os incêndios de 14, 15 e 16 de Outubro de 2017, que atingiram as regiões Centro e Norte.

"No desenvolvimento das operações, a actuação das equipas do INEM foi limitada por falhas da rede de comunicações", referiu a CTI, realçando que, "em algumas fases das operações, não foi possível referenciar o posicionamento dos meios envolvidos em diversos teatros de operações".

Nesse sentido, a comissão propõe que se dê "uma maior atenção ao robustecimento do sistema de comunicações".

De acordo com o relatório, o INEM mobilizou 24 meios e 64 profissionais a 15 de Outubro de 2017 e 28 meios e 71 profissionais, a 16.

"No que concerne à mobilização de profissionais do INEM em situações críticas foi referenciada a necessidade de conferir a este instituto a faculdade de autorizar a requisição de elementos inseridos nos quadros de corpos de bombeiros voluntários", afirma a comissão.

Durante os grandes incêndios de Outubro, o INEM prestou socorro a 67 feridos que foram transportados para outros locais e ainda assistiu a 44 pessoas no local, dos quais 24 bombeiros.

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