Nos meses seguintes ao 25 de abril, sucederam-se os assaltos, raptos e prisões de portugueses. Um novo livro conta as histórias de fuga desesperada de Angola e Moçambique. Pré-publicação, entrevista à autora e ainda um ensaio do historiador António Araújo: "Um adeus português".
Há cinquenta anos, vivia-se em Angola e Moçambique um clima de expectativa após o 25 de Abril de 1974. A pouco e pouco as coisas iriam descontrolar-se.
Enquanto a presença militar portuguesa ia desaparecendo, o poder começava a ser entregue aos movimentos independentistas - Moçambique em setembro de 1974 e Angola em janeiro de 1975. Ao mesmo tempo, os dois países estavam a viver o preâmbulo do que seriam as suas guerras civis, que começariam em 1975 e 1977, respetivamente. Paralela a esta questão militar e política, explodiu a questão étnica.
Logo no verão de 1974, começaram a suceder-se os pequenos episódios de violência entre brancos e negros. Foram os primeiros passos para o ajuste de contas com o passado. Nos meses seguintes, com os novos poderes instalados no aparelho do Estado e a guerra civil já uma certeza, só restou uma solução a centenas de milhares de portugueses: a fuga.
É sobre este período conturbado que versa o livro Deixar África - O trauma dos portugueses de Angola e Moçambique, que estará à venda a partir de 3 setembro, e de que a SÁBADO faz uma pré-publicação nas páginas seguintes. Pretexto também para uma entrevista à autora e para um ensaio do historiador António Araújo.
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.