Sábado – Pense por si

A atitude de Marega foi única. O racismo no futebol português é comum

Diogo Barreto
Diogo Barreto 17 de fevereiro de 2020 às 21:04

Apesar de ter sido a primeira vez que um jogador saiu de campo depois de sido alvo de insultos racistas, há casos de vários jogadores que continuaram a jogar sob chuva de insultos.

"Já passei por vários campeonatos, como jogador e treinador e, sinceramente, no nosso país, não vejo que haja racismo ou insultos a jogadores de outras nacionalidades." A frase foi proferida pelo atual treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, em 2019. O contexto era um possível castigo ao FC Porto por racismo depois de o líder da claque dos Super Dragões ter, alegadamente, chamado "macaco" a um jogador negro que ia marcar um penálti. A UEFA acabou por arquivar o caso. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.