Sábado – Pense por si

25 Abril: Marcelo orgulhoso de ser um Presidente que anda à-vontade pelo país

24 de abril de 2019 às 22:07
As mais lidas

Presidente da República elogiou o caráter pacífico da democracia portuguesa e escolheu três palavras para procurar definir a revolução de 25 de Abril de 1974: "Gratidão, memória e esperança".

Marcelo Rebelo de Sousa elogiou esta quarta-feira o caráter pacífico da democracia portuguesa, dizendo ter orgulho em ser um Presidente da República que pode andar à vontade pelo país, fator que diz ser admirado por cidadãos estrangeiros.

Estas palavras foram proferidas pelo chefe de Estado no início do jantar comemorativo da "Revolução dos Cravos" promovido pela Associação 25 de Abril, na Estufa Fria, em Lisboa, num discurso que se seguiu ao do primeiro-ministro, António Costa.

Na sua breve intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa escolheu três palavras para procurar definir a revolução de 25 de Abril de 1974: "Gratidão, memória e esperança".

"Um Presidente da República que se orgulha de poder andar em Portugal, com a liberdade, com um à-vontade que não há em muitos países e que [por isso] é admirado por cidadãos vindos de todos os países do mundo", disse, quando procurava caracterizar a solidez da democracia portuguesa.

Já na parte final da sua intervenção, depois dos elogios, o Presidente da República deixou também vários avisos, frisando que o 25 de Abril "não é passado, é futuro".

"Não há democracia adquirida, não há liberdade adquirida, não há justiça social adquirida e não há solidariedade social adquirida. Temos de construir isto e muito a pensar no futuro, a pensar nos nossos filhos e netos. Abril nasceu para o Portugal do futuro" frisou, encerrando a série de discursos que fora aberta pelo presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço.

Com a ministra da Cultura, Graça Fonseca, e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, perto de si, o Presidente da República também se referiu à forma como o 25 de Abril de 1974 alterou a sua vida.

Marcelo Rebelo de Sousa disse sentir "gratidão" por, enquanto jovem, ter passado a ter uma "imprensa livre", mas, também, ter podido ser professor "de uma universidade aberta", num país que passou a ser "aberto ao mundo" e com um Estado que "rejeita a xenofobia".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?