Dados provisórios do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras indicam que 714.123 cidadãos estrangeiros residiam no país no final do ano passado, mais 7,8% do que em 2020.
A população estrangeira residente em Portugal aumentou em 2021 pelo sexto ano consecutivo, totalizando 714.123 cidadãos, revelam dados provisórios do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Pessoas na rua Direitos Reservados
Dados do SEF enviados à agência Lusa indicam que 714.123 cidadãos estrangeiros residiam no país no final do ano passado, mais 7,8% do que em 2020, quando viviam 662.095.
Em comparação com anos anteriores, o aumento da população estrangeira a residir em Portugal verifica-se desde 2016, altura em que viviam no país 397.731 pessoas, tendo quase que duplicado em 2021.
Segundo o SEF, foi em 2019 que se verificou o maior aumento de estrangeiros a viver em Portugal, altura que se registou um aumento de 22,9%.
O SEF diz que as nacionalidades mais representativas são as oriundas do Brasil (209.072), seguido do Reino Unido (42.071), Cabo Verde (35.913), Índia (30.995) e Itália (30.887).
Apesar do aumento dos estrangeiros em Portugal, as novas autorizações de residência atribuídas a imigrantes em 2021 diminuíram quase 8% face ao ano anterior.
De acordo com o SEF, foram atribuídas cerca de 109.000 novas autorizações de residência em 2021, enquanto no ano anterior tinha sido concedidas 118.124.
O SEF avança que os novos títulos emitidos em 2021 foram sobretudo atribuídos a indianos, brasileiros, nepaleses, italianos, franceses e alemães.
Segundo aquele serviço de segurança, foram concedidas autorizações de residência para exercício de atividade profissional a 13.027 brasileiros, 5.685 indianos e 1.876 nepaleses.
No ano passado foram também atribuídas concessões de residência a 5.307 italianos, 4.750 franceses e 3.937 alemães.
No âmbito do reagrupamento familiar, quando há familiares a residir em Portugal, foram dadas no ano passado 8.482 autorizações de residência a 8.492 brasileiros, 732 angolanos e 572 indianos.
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.