Os dois candidatos não vão receber dinheiro para cobrir as despesas de campanha por terem tido menos de 5% dos votos.
Os candidatos presidenciais João Ferreira (PCP e Verdes) e Marisa Matias (BE) não vão ter direito à subvenção estatal para cobrir as despesas de campanha por terem tido menos de 5% dos votos.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
A lei de financiamento dos partidos e de campanhas eleitorais determina, no seu artigo 17.º, que tem direito a esta subvenção "os candidatos à Presidência da República que obtenham pelo menos 5% dos votos".
Nem um nem o outro conseguiram ultrapassar esse patamar: João Ferreira obteve, segundo os resultados provisórios, 4,32% (180.473 votos) e Marisa Matias 3,95% (164.731 votos).
Nas eleições de domingo, os candidatos comunista e bloquista foram os admitiam gastar valores mais elevados. A candidatura de João Ferreira apresentou um orçamento de 450 mil euros e a de Marisa Matias 250 mil euros.
No total, o Estado destina três milhões e meio de euros (80% de 10 mil vezes o Indexante de Apoios Sociais, que este ano é de 438,81 euros) a todas as candidaturas.
O valor reparte-se em duas parcelas: 20% é distribuído em partes iguais entre os candidatos e 80% são entregues proporcionalmente, tendo em conta os votos obtidos.
Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito Presidente da República nas eleições de domingo, com 60,70% dos votos, segundo os resultados provisórios apurados em todas as 3.092 freguesias.
Ana Gomes foi a segunda candidata mais votada, com 12,97%, seguindo-se André Ventura com 11,90%, João Ferreira com 4,32%, Marisa Matias com 3,95%, Tiago Mayan Gonçalves com 3,22% e Vitorino Silva com 2,94%.
A abstenção foi de 54,55%, a percentagem mais elevada de sempre em eleições para o Presidente da República.
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