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Professores vs Centeno: os 300 milhões da discórdia nas contas

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 10 de maio de 2019 às 17:30

Num fim da crise política, fica em suspenso uma outra guerra: a dos números. Governo e professores fizeram contas (muito) diferentes. Os segundos acusam Centeno de insuflar o custo.

Se há algo complexo numa eventual recuperação integral dotempo de serviço dos professores, são as contas... porque há várias. Segundo oGoverno, se compensasse na totalidade os cerca de 100 mil professores pelos 9 anos, quatro meses e dois dias em que as progressões na carreira estiveram congeladas, o custo total da reposição integral seria de 635 milhões de euros por ano. Contudo, professores e a oposição contestaram estes valores. "Já ouvimos falar de 635 milhões, mais de 800, 1.100, depois de 197, o primeiro-ministro falou de 340 milhões", sublinhou na passada segunda-feiraMário Nogueira, líder daFenprof, em Coimbra.

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