PSD aprova definição até 30 de junho
Proposta apresentada pelas distritais foi aprovada: prevê que haja eleições com órgãos eleitos até 30 de junho. Mas Mota Pinto recorda que é Rio quem tem prazos na mão.
Num Conselho Nacional sem história, foi aprovada uma proposta para que haja eleições internas com órgãos eleitos até 30 de junho e que marque nova reunião deste órgão para marcar diretas em 20 dias.
A proposta partiu das distritais de Viana do Castel, Viseu, Santarém, Braga, Leiria, Porto, Setúbal, Área Oeste, Coimbra, Faro, Lisboa, Castelo Branco, Beja, Guarda, Bragança, Vila Real e Portalegre, mas no final da reunião o presidente da mesa veio falar aos jornalistas, para lembrar que é Rui Rio quem decide os calendários.
"Isso está dependente da iniciativa da Comissão Política Nacional e do presidente", disse Paulo Mota Pinto, sublinhando que o que foi aprovado é apenas uma "recomendação".
Rui Rio tem mandato para dois anos (foi eleito em janeiro) e não se demitiu neste Conselho Nacional, apesar de ter dito na noite da derrota nas legislativas que não vê "utilidade" em continuar à frente do PSD.
Ainda assim, Rio disse neste Conselho Nacional que a sua ideia é sair no final da sessão legislativa.
Numa reunião que acabou sem datas nem candidatos a líder, houve tempo para discutir o posicionamento do PSD.
Segundo relatos feitos à SÁBADO, Miguel Pinto Luz defendeu que o partido não deve "ter medo" de se aproximar do Chega. E Salvador Malheiro disse querer um partido que vá até ao centro esquerda.
Pelo meio, houve quem quisesse pôr o dedo nas feridas abertas pela divisão interna.
"O caminho futuro do PPD/PSD poderá começar hoje e aqui, com a necessária catarse, mas tem de ser um caminho de reconciliação, um caminho onde possamos reconstruir o nosso espírito de corpo único, rico na diversidade e no respeito pela pluralidade interna, mas uno no momento de nos apresentarmos aos portugueses", terá dito o líder da concelhia do PSD Lisboa, Luís Newton.
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