Projeções e evolução dos resultados dão o segundo lugar a Ana Gomes
Sondagens à boca das urnas colocaram Marcelo Rebelo de Sousa com uma vitória maior que a de 2016 e Ana Gomes acima de Ventura por uma média de 3 pontos percentuais. Afinal, a maior luta será pelo quarto lugar, entre Marisa Matias, Tiago Mayan e João Ferreira.
Marcelo Rebelo de Sousa vencerá as presidenciais com mais votos e maior percentagem daquela que acumulou há cinco anos, Ana Gomes deverá vencer André Ventura e a maior luta, afinal, será pelo 4.º lugar, onde Marisa Matias, João Ferreira e Tiago Mayan dividem projeções.
A sondagem à boca das urnas da Universidade Católica para a RTP é a mais bondosa para Marcelo, colocando-o a chegar até aos 62%. Ainda assim, é um valor muito abaixo das sondagens. As projeções de Intercampus para CMTV, da TVI e da SIC colocam Marcelo a chegar, no máximo, a pouco mais de 60%.
Na pior das hipóteses, a SIC coloca o atual Presidente da República com 55,5% dos votos, acima dos 50% necessários para a reeleição na primeira volta e acima dos 52% alcançados por Marcelo em 2016.
Em segundo lugar fica Ana Gomes, que está situada entre os 12,2% e os 17,1% dos votos segundo as projeções. Todas as sondagens colocam André Ventura atrás da ex-eurodeputada, com percentagens entre os 9% e 14%.
A luta mais renhida é pelo 4.º lugar, em que as projeções à boca das urnas ficam divididas entre Marisa Matias, João Ferreira e Tiago Mayan, com Vitorino Silva à espreita.
Para a Intercampus e Universidade Católica, quem vence esta disputa é Marisa Matias, com percentagens que podem chegar aos 5,5%. No entanto, as duas sondagens dividem-se sobre quem lhe segue: a projeção para a CMTV coloca Mayan à frente de João Ferreira, a RTP coloca o comunista à frente do liberal.
Já a TVI projeta que Mayan será o candidato mais bem colocado entre os três, com percentagens entre os 2,3% e 6,3%. Seguem-lhe Marisa Matias e João Ferreira, enquanto a SIC projeta que João Ferreira será o 4.º mais votado, à frente de Marisa e Mayan.
As várias projeções colocam ainda a abstenção na casa dos 50% a 60%, abaixo das presidenciais menos participadas de sempre quando, em 2011, Aníbal Cavaco Silva conseguiu a reeleição com 53,48% de abstenção.
A projeção da da Universidade Católica para a RTP é a única que aponta para um intervalo que pode não colocar estas eleições como as que têm menor percentagens de votantes, estimando uma taxa de abstenção entre os 50% e os 55%.
A projeção da TVI antecipa uma taxa de abstenção entre os 54,5% e os 58,5%, as previsões do ISCTE-ICS para a SIC apontam para um intervalo entre os 56% e os 60% e a projeção da CMTV antecipa números entre os 54% a 58%.
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