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Dos professores ao regresso do SEF. As promessas de André Ventura

Ana Bela Ferreira , Lusa 14 de janeiro de 2024 às 17:46

O líder do Chega falou no encerramento da VI Convenção do partido, em Viana do Castelo. Prometeu recuperar o tempo de serviço dos professores, as PPP na Saúde, o regresso do SEF e pôr a banca a ajudar no crédito à habitação.

O presidente do Chega prometeu este domingo que, em quatro anos, vai recuperar o tempo de serviço dos professores que foi congelado no passado, considerando que o partido tem que "ser essa voz" porque o PS e PSD deixaram de o ser.

ESTELA SILVA/LUSA

No discurso de encerramento da 6.ª Convenção Nacional do Chega, que decorre hoje em Viana do Castelo, André Ventura apresentou várias promessas com vista às legislativas de março. Uma das novas promessas caso assuma responsabilidades governativas visou os professores, que considerou serem o "futuro das crianças e jovens", trabalhem nas escolas públicas ou nas escolas privadas.

"O compromisso - este é claro e vale ouro ao contrário de Pedro Nuno Santos - em quatro anos o Chega recuperará o tempo de serviço dos professores", comprometeu-se. O líder do Chega disse saber "o que é estar do lado certo e do lado errado", considerando que o partido tem que "ser essa voz" na defesa dos professores "porque PS e PSD deixaram de ser".

Mas também houve palavras para o controlo da imigração. O Chega quer reverter a Lei da Nacionalidade e também a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). "Se vencermos as eleições, o Chega vai reverter a extinção do SEF levada a cabo pelo PS", afirmou. "E vamos reverter esta Lei da Nacionalidade para que ninguém possa entrar, estar ou ser português sem saber falar a língua e conhecer a cultura portuguesa", afirmou também.

Ventura falou ainda da Saúde e dos tempos de espera. Garantiu que ia reduzir os tempos de espera - remetendo para os privados ou setor social a solução sempre que o tempo seja excedido - e aproveitou para atacar o PS pela criação das Unidades Locais de Saúde que serviram para "criar tachos" para os socialistas. Sobre as medidas do Chega para a Saúde deixou a garantia de que se for Governo vai "revitalizar as PPP, pelos portugueses que precisam de querem saúde".

O líder do Chega voltou ainda a acenar com a bandeira do combate à subsidiodependência. "Só vão ter subsídios os que precisarem deles, o resto que vão trabalhar", afirmou Ventura. "Em todos os lados se diz que é preciso trabalho, então trabalhem e ajudem-nos." Ventura acusou ainda a população que recebe apoios sociais de serem "uma classe que vota no PS".

Nas propostas de habitação, Ventura voltou a defender um imposto temporário aos lucros excessivos da banca para ajudar a financiar os créditos à habitação. "Não será tempo de a banca fazer um sacrifício e ajudar os portugueses?", perguntou.

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