Ventura afirmou que o programa eleitoral para as eleições legislativas de março, a apresentar nos próximos dias, segundo disse, será "ambicioso, credível e forte" e "o mais bem preparado da história do partido", tendo envolvido "pessoas de todas as áreas".
O presidente do Chega afirmou este domingo que a sua proposta de equiparar as pensões mais baixas ao salário mínimo nacional será faseada no tempo, com uma transição inicial para o Indexante dos Apoios Sociais (509 euros).
ESTELA SILVA/LUSA
"Haverá uma primeira transição para equiparar a pensão mínima ao Indexante dos Apoios Sociais [IAS], com um custo de 1,6 mil milhões de euros", disse André Ventura à entrada para o Centro Cultural de Viana do Castelo, onde decorre a 6.ª Convenção Nacional do Chega.
O líder do Chega considera esse valor, de 1,6 mil milhões, é "perfeitamente fazível" no Orçamento do Estado, acrescentando que "o grande salto é depois do IAS para o salário mínimo", declarou.
Ventura afirmou que o programa eleitoral para as eleições legislativas de março, a apresentar nos próximos dias, segundo disse, será "ambicioso, credível e forte" e "o mais bem preparado da história do partido", tendo envolvido "pessoas de todas as áreas".
Questionado sobre a presença do secretário-geral do PSD no encerramento da convenção, à tarde, Ande Ventura considerou ser "um bom sinal" e "importante", porque Hugo Soares "é uma das figuras principais" daquele partido.
Quanto a nomes de candidatos a deputados, André Ventura limitou-se a confirmar que o ex-secretário de Estado do PSD Henrique de Freitas será "cabeça de lista no Alentejo", sem especificar o círculo, e voltou a remeter mais anúncios para os próximos dias.
André Ventura desvalorizou ainda notícias de que o fundador do Chega e antigo vice-presidente Nuno Afonso, que saiu do partido em rutura com o líder, pondera apoiar a Aliança Democrática (coligação pré-eleitoral que junta PSD, CDS-PP e PPM) e está disponível a ser candidato a deputado nestas listas.
"Não incomoda nada, as pessoas aproximam-se de quem quiserem. Uns vão, outros vêm, é a democracia", respondeu.
Num balanço da sexta convenção em cinco anos de vida do partido, André Ventura, que lidera esta força política desta a sua fundação, defendeu que o Chega mostrou "uma unidade que nunca tinha mostrado" e considerou que a sua eleição com 98,9% dos votos mostra que "há uma satisfação geral nos militantes do Chega pelo caminho que tem sido feito".
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.