Secções
Entrar

Marcelo vacinou-se contra a gripe e pede a todos que sigam o seu exemplo

29 de novembro de 2017 às 17:30

Ao lado do Presidente da República estava Adalberto Campos Fernandes, o ministro da Saúde.


O Presidente da República vacinou-se hoje contra a gripe, juntamente com o ministro da Saúde, no centro de saúde de Sete Rios, em Lisboa, e apelou a todos para que sigam o seu exemplo.

1 de 5
Foto: Lusa
Foto: Lusa
Foto: Lusa
Foto: Lusa
Foto: Lusa

"Eu segui os conselhos da senhora directora-geral da Saúde, que vi na televisão dizer: vacinar, vacinar, vacinar. E eu disse: é isso mesmo, vacinar", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, já depois de ter recebido a vacina.

Tendo ao seu lado o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, o chefe de Estado confessou que adiou a vacinação devido ao tempo quente: "O tempo foi ficando bom. E fui adiando, adiando. Agora, é não adiar".

"O apelo que aqui faço é o de que todos sigam este exemplo, meu e do senhor ministro, que também se vacinou. Com uma diferença: eu pertenço a grupos de risco, porque já sou, não só sexagenário, mas idoso, portanto, acima de 65 anos", acrescentou.

O Presidente da República referiu que "é dito que este ano a estirpe pode ser mais complicada", porque o vírus da gripe "vai ganhando resistência de ano para ano", e aconselhou: "Mais vale prevenir do que remediar. Eu estou aqui a prevenir".

Questionado se vacinou o Governo contra o vírus da instabilidade, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a desvalorizar "divergências" e reiterou a convicção de que o actual executivo "vai até ao fim da legislatura".

"Estou convencido que sim. E estou convencido, não é por um palpite, é pelos contactos que tenho tido com os partidos que servem de base de sustentação do Governo, que não confundem aquilo que são divergências ao longo do percurso com o compromisso de levar o Governo até ao fim da legislatura", justificou.

O chefe de Estado evitou falar da eventual mudança do Infarmed para o Porto nesta ocasião, argumentando que há tempo para tratar desse assunto e que, neste momento, a prioridade é a vacinação contra a gripe.

"Essa prioridade deve mobilizar os portugueses nas próximas semanas. Estamos a menos de um mês do Natal, depois não se queixem se, de repente, descer a temperatura e vier o mau tempo. É esta a prioridade", afirmou.

No seu entender, existe a consciência generalizada de que a gripe mata pessoas todos os anos e da importância da vacinação.

"Mas, o português é assim: se puder deixar para a última hora, deixa para a última hora. Também me acontece a mim muitas vezes", considerou.

O Presidente da República chegou ao centro de saúde de Sete Rios e vacinou-se antes da hora prevista, 15 horas. No local, esteve também a directora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela