25 de Agosto (1983): Manniche é mais alto que os outros todos
O Benfica já tem a Taça de Portugal fora de época no bolso (1-0 ao FC Porto nas Antas, quatro dias antes) e ainda está á espera de reforços. Um deles é o dinamarquês Manniche, ex-decorador de interiores e semi-profissional no Hvidovre, um dos grandes clubes do seu país. Quem é grande mesmo é ele
Com 1.96 metros de altura, Manniche apresenta-se na Luz como se fosse o Gulliver. Na primeira conversa com os jornalistas, uma naturalidade fora do comum. "A minha primeira qualidade? Sou mais alto que todos os outros. É mesmo a minha única qualidade, não encontro outra..." Carlos Manuel, seu companheiros no Benfica, dá o mote. "O Mike chegou como descrevem: alto, louro e tosco. Foi mesmo assim. Com o tempo melhorou muito no aspecto técnico, muito mesmo! Era forte no jogo aéreo e fantástico no apoio frontal – era difícil tirar-lhe a bola porque também era largo. Como jogávamos com dois avançados e aproveitávamos muito as laterais, tornou-se bastante útil. Quando chegou havia o Nené, o Filipovic ou o Diamantino, mas nunca deixou de trabalhar para nos ajudar porque precisávamos de um elemento assim, fosse louro ou não. E soube aproveitar bem a integração numa equipa muito tecnicista para ir evoluindo no seu jogo. Depois era um homem fantástico, muito liberal e com uma cultura bem acima da média. À semelhança da própria filosofia nórdica, sabia estar e respeitar tudo e todos. Adorava Cascais, o sol, e desde o primeiro ano, por ser uma experiência nova que conduzia a descobertas variadas, soube adaptar-se a Portugal."
25 de Agosto (1983): Manniche é mais alto que os outros todos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.