Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso
É natural que algumas notícias tenham um destaque e uma valorização especial, mesmo sem entrar à cabeça com a questão das audiências. Mas, uma coisa é o noticiário obsessivo, que se repete dia após dia, até que uma nova notícia do mesmo teor sensacional aparece e apaga de imediato a anterior, outra é a consideração por uma redacção e por uma edição, sobre o valor informativo e jornalístico de outras notícias imediatamente apagadas pela obsessiva. O desastre do Elevador da Glória é, pela sua dimensão, uma notícia global e que merece em absoluto atenção, destaque e tempo. Mas, como aconteceu com a morte, num acidente, de um jogador de futebol, a morte de um antigo jogador de futebol, os incêndios, e outras notícias, a sua transformação em informação obsessiva é mau jornalismo. A uma dada altura, mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso.
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Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso