Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso
É natural que algumas notícias tenham um destaque e uma valorização especial, mesmo sem entrar à cabeça com a questão das audiências. Mas, uma coisa é o noticiário obsessivo, que se repete dia após dia, até que uma nova notícia do mesmo teor sensacional aparece e apaga de imediato a anterior, outra é a consideração por uma redacção e por uma edição, sobre o valor informativo e jornalístico de outras notícias imediatamente apagadas pela obsessiva. O desastre do Elevador da Glória é, pela sua dimensão, uma notícia global e que merece em absoluto atenção, destaque e tempo. Mas, como aconteceu com a morte, num acidente, de um jogador de futebol, a morte de um antigo jogador de futebol, os incêndios, e outras notícias, a sua transformação em informação obsessiva é mau jornalismo. A uma dada altura, mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O ChatGPT foi lançado no final de 2022 e, desde então, grande parte do conteúdo que encontramos online passou a ser produzido, parcial ou totalmente, por inteligência artificial. Falta discutir limites éticos.
Os governos devem instituir burocracias de inovação, constelações de organizações públicas que criam, fazem, financiam, intermedeiam e regulam inovação, suportando a estabilidade ágil do Estado empreendedor.
Depois do canalha Musk ter tido o descaramento de declarar que a empatia é uma das fraquezas fundamentais da civilização europeia, eis que a Administração Trump se atreve a proclamar que as actividades da UE minam a liberdade política e a soberania dos povos.