Pequim reagiu à decisão de Harare em adoptar o yuan como moeda oficial dizendo que se trata de uma medida que "revela confiança" na moeda chinesa
O recém-anunciado plano do Zimbabué em adoptar o yuan, a moeda chinesa, como divisa oficial, "revela a confiança" do país africano na China, considerou quarta-feira, dia 23, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Hong Lei.
Em reacção à medida anunciada pelo ministro das Finanças zimbabueano, Patrick Chinamasa, Hong Lei assegurou que Pequim "aumentará a cooperação com o Zimbabué em diversos campos, e ajudará ao desenvolvimento do país".
A nação africana, que sofria de uma severa hiperinflação, retirou há seis meses do mercado a sua moeda oficial, o dólar zimbabueano, e ofereceu aos credores trocar cada 175.000 milhões daquela moeda por apenas cinco dólares norte-americanos.
Desde este ano, a China tem pugnado pela conversão do yuan numa moeda internacional ao mesmo nível do dólar e do euro.
Em Novembro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) decidiu incluir a divisa chinesa no seu cabaz de moedas de reserva, um instrumento criado pelo FMI com a finalidade de permitir liquidez aos países membros.
Desde 2009, é legal no Zimbabué pagar com diversas divisas estrangeiras, que eram já amplamente utilizadas no mercado negro, como o euro, o dólar, a libra esterlina, ou as moedas dos países vizinhos África do Sul e Botswana.
Esta semana, Pequim anunciou um perdão de 40 milhões de dólares na dívida do país africano.
E galardoou, este ano, o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, com o Prémio Confúcio, uma distinção criada por um organismo ligado ao Partido Comunista Chinês, em resposta ao Prémio Nobel da Paz.
Zimbabué vai adoptar o yuan chinês como moeda oficial
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