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"Temos de reagir. Temos de exercer pressão. Temos de empurrar a Rússia para uma paz real, que só é possível pela força", afirmou o presidente ucraniano.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, instou esta quinta-feira a comunidade internacional a reagir, após Moscovo ter reivindicado o disparo de um novo míssil balístico hipersónico contra a Ucrânia, que aumenta a "escala e brutalidade" da guerra entre os dois países.
REUTERS/Alina Smutko
"O mundo deve reagir. Neste momento, não há uma reação forte", lamentou Zelensky numa mensagem nas redes sociais. "Temos de reagir. Temos de exercer pressão. Temos de empurrar a Rússia para uma paz real, que só é possível pela força", insistiu.
Zelensky defendeu ainda que Putin deve "sentir o custo das suas ambições doentias".
Segundo o chefe de Estado ucraniano, este lançamento de um míssil balístico de médio alcance sobre a Ucrânia é "uma prova de que a Rússia não quer absolutamente a paz". "Este é um aumento claro e sério na escala e na brutalidade desta guerra", frisou ainda Zelensky.
O presidente russo, Vladimir Putin, confirmou o disparo de um míssil "Orechnik", uma nova arma que elogiou e classificou como imparável. Este míssil não estava equipado com uma ogiva nuclear.
Putin acrescentou que o ataque teve como alvo as fábricas do grupo Pivdenmach, que fabrica nomeadamente componentes para mísseis, na cidade de Dnipro, no centro da Ucrânia. O líder do Kremlin justificou o lançamento como resposta a dois recentes bombardeamentos levados a cabo pela Ucrânia em território russo, com recurso a mísseis ocidentais ATACMS e Storm Shadow.
Também em resposta, Moscovo já tinha publicado uma nova doutrina nuclear. A própria Rússia é acusada de escalada, tendo, segundo Kiev e o Ocidente, agora o apoio de pelo menos 10 mil soldados norte-coreanos.
Zelensky defendeu hoje que a Ucrânia tem "pleno direito" de utilizar estas armas fornecidas pelo Ocidente contra a Rússia, que invadiu o seu país em fevereiro de 2022. E acusou Moscovo de proceder, com o disparo deste míssil, a uma segunda escalada do conflito num ano, com o primeiro a ter sido "o envolvimento da Coreia do Norte na guerra contra a Ucrânia, com um contingente de pelo menos 11.000 soldados".
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