Reunião do Conselho Europeu surge dias após os embaixadores dos Estados-membros junto da UE e de os eurodeputados terem dado ‘luz verde’ a uma proposta para a UE avançar com uma fatia de 35 mil milhões de euros no empréstimo de 45 mil milhões de euros do G7 à Ucrânia.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, anunciou esta terça-feira ter convidado o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para participar na cimeira de líderes da União Europeia (UE) para apresentar o seu plano para a vitória face à invasão russa.
"Convidei o Presidente Zelensky para a reunião do Conselho Europeu de quinta-feira, 17 de outubro, para fazer o ponto da situação sobre os últimos desenvolvimentos da guerra da Rússia contra a Ucrânia e apresentar o seu plano de vitória", anunciou Charles Michel, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
De acordo com fontes europeias, Volodymyr Zelensky estará assim em Bruxelas na quinta-feira – e não por videoconferência como estava inicialmente previsto – para participar no arranque do Conselho Europeu, ocasião na qual irá apresentar este seu plano e qual o papel da UE e dos seus líderes na sua concretização.
Ainda assim, ainda não é público ter aceitado o convite, embora estas fontes garantam que o fez bilateralmente.
"O ponto principal [da discussão durante a cimeira europeia] é renovar o nosso compromisso de apoiar a Ucrânia e fornecer mais armas, para continuar a garantir que a Ucrânia prevaleça", referiu uma destas fontes comunitárias.
Esta reunião do Conselho Europeu surge dias após os embaixadores dos Estados-membros junto da UE e de os eurodeputados terem dado ‘luz verde’ a uma proposta para a UE avançar com uma fatia de 35 mil milhões de euros no empréstimo de 45 mil milhões de euros (50 mil milhões de dólares) do G7 à Ucrânia, permitindo aos ucranianos (após aval final dos colegisladores) usar essas verbas para o que necessitarem, incluindo reforçar as suas capacidades militares.
Este assunto estará em cima da mesa, com os líderes a pretenderem, juntamente com tal aval que conta com oposição da Hungria, manter o compromisso de prestar apoio financeiro e militar à Ucrânia.
No que toca ao plano da Ucrânia para a vitória, fontes europeias ouvidas pela Lusa e conhecedoras da iniciativa precisaram estar em causa, desde logo, uma vertente militar, prevendo-se para isso ajuda e autorizações dos aliados ocidentais – da UE e Estados Unidos – para usar armas de longo alcance doadas para atacar alvos no interior da Rússia.
O plano prevê também que a Ucrânia continue a fazer avanços no terreno contra as forças russas, o que lhe daria argumentos para obrigar a Rússia a sentar-se à mesa das negociações, nomeadamente numa cimeira de paz.
Outra vertente do plano, mais encaminhada, é a adesão da Ucrânia à UE, segundo funcionários europeus, que realçam os progressos nas reformas exigidas para entrada no bloco comunitário e, exemplificam, servem de inspiração a outros países candidatos dos Balcãs Ocidentais, na ‘calha’ para entrar há vários anos.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
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