Esta é a primeira vez que Zelensky sai da Ucrânia desde o início da guerra. Vai falar ao Congresso e reunir com o presidente dos Estados Unidos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que está a caminho dos EUA, onde se vai encontrar com Joe Biden e discursar no Congresso. Esta é a primeira vez que Zelensky sai da Ucrânia desde o início da guerra.
Ukrainian Presidential Press Service/Handout via REUTERS
O objetivo da viagem, segundo Zelensky, é "fortalecer a resiliência e as capacidades de defesa" da Ucrânia. "Vamos falar sobre a cooperação entre a Ucrânia e os EUA. Também irei fazer um discurso no Congresso e terei um conjunto de reuniões bilaterais", escreveu Zelensky.
A Casa Branca também confirmou a viagem do líder ucraniano e adianta que um sistema de defesa anti-aérea Patriot vai ser fornecido à Ucrânia.
Esta viagem ocorre quando os congressistas se preparam para votar um pacote de gastos de fim de ano, que inclui cerca de 45.000 milhões de dólares (cerca de 42.000 milhões de euros) em assistência de emergência à Ucrânia e quando os EUA se preparam para enviar mísseis terra-ar Patriot ao país para ajudar a evitar a invasão russa. Esta medida, caso seja aprovada, será a maior injeção de assistência à Ucrânia pelos EUA e a garantia de que o financiamento possa fluir para o esforço de guerra nos próximos meses.
A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, encorajou os legisladores a estarem presentes na sessão da noite de quarta-feira.
"Estamos a encerrar uma sessão muito especial do 117.º Congresso com uma legislação que traz progresso para o povo americano, bem como apoio à nossa democracia", destacou Pelosi numa carta aos congressistas.
Zelensky tem-se dirigido quase diariamente a vários parlamentos e organizações internacionais remotamente, através de videoconferência. Já a sua mulher, Olena Zelenska, visitou várias capitais estrangeiras para angariar apoio para enfrentar a invasão russa.
A viagem aos Estados Unidos pode ocorrer um dia depois de Zelensky ter realizado uma visita de alto risco ao que considera ser o ponto mais quente da linha da frente de 1.300 quilómetros, a cidade de Bakhmut, na disputada província de Donetsk, na Ucrânia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia, e que prossegue, já causou mais de 14 milhões de deslocados, dentro e para fora da Ucrânia.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.755 civis mortos e 10.607 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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