O relatório do Google indica ainda a remoção de redes menores de contas associadas a campanhas originárias de países como Azerbaijão, Irão, Turquia, Israel, Roménia e Gana.
O YouTube removeu quase 11.000 canais associados a campanhas de propaganda coordenadas por Estados, a maioria ligados à China e à Rússia, revelou o Google no mais recente relatório trimestral sobre ameaças à segurança nas suas plataformas.
YouTubeReuters
Segundo a empresa tecnológica, mais de 7.700 canais removidos estavam associados a redes de influência pró-China, como a Spamouflage, também conhecida como Dragonbridge, que utilizam contas falsas para promover conteúdos favoráveis ao Partido Comunista Chinês, elogiar o Presidente chinês, Xi Jinping, e criticar a política externa dos Estados Unidos. Muitos dos vídeos estavam em chinês e inglês e focavam-se em temas políticos sensíveis, como Taiwan ou a guerra na Ucrânia.
Outros 2.000 canais estavam associados à propaganda russa, incluindo conteúdos que apoiam a invasão da Ucrânia, atacam a NATO e difundem desinformação sobre países ocidentais. Alguns destes canais estavam ligados à RT, o canal estatal russo, que já tinha sido alvo de sanções e restrições em várias jurisdições.
O relatório do Google indica ainda a remoção de redes menores de contas associadas a campanhas originárias de países como Azerbaijão, Irão, Turquia, Israel, Roménia e Gana. Em maio, o grupo já tinha desmantelado uma operação ligada à RT que envolvia o financiamento de influenciadores conservadores nos Estados Unidos durante o ciclo eleitoral de 2024.
A tecnológica sublinha que estas operações fazem parte de uma tendência crescente de uso abusivo de plataformas digitais por parte de atores estatais para influenciar a opinião pública internacional e interferir em processos democráticos.
Também a Meta, empresa-mãe do Facebook e Instagram, anunciou recentemente a remoção de 10 milhões de contas falsas durante a primeira metade do ano, numa operação destinada a combater conteúdos automatizados e redes de desinformação.
As revelações surgem num momento de crescente escrutínio internacional sobre o papel das grandes plataformas digitais na disseminação de propaganda e na defesa da integridade informativa em contextos geopolíticos marcados por tensões entre grandes potências.
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São cada vez mais escassas as expectativas de progressão profissional com aumento de rendimentos e melhores condições de trabalho nas presentes condições do mercado laboral.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.