A comissária europeia da Concorrência afirmou, na Web Summit, que foi "recebida de forma algo calorosa" em Lisboa.
A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, considerou esta quarta-feira que a discussão actual "não é apenas sobre nova tecnologia, mas como toda a sociedade se está a transformar".
Na sua segunda presença na conferência internacional de tecnologia e inovação Web Summit a responsável, que tem dado 'puxões de orelhas' a gigantes tecnológicos, referiu ter sido "recebida de forma algo calorosa" em Lisboa.
Em Bruxelas, está a ser feito o que se pode, sublinhou a comissária, enumerando o reforço das leis para "garantir que se tem um mercado digital concorrencial" e a necessidade de se colocar em prática regulamentos e os direitos dos cidadãos relacionados com privacidade.
Vestager sublinhou que tudo o que "está online" afecta a sociedade e que "não há contradição entre privacidade, proteção de privacidade, proteção legal, liberdade de discurso e mundo digital".
"E o acesso a dados é uma muito importante fonte para a inovação", referiu, nas questões colocadas sobretudo sobre processos, a comissária foi referindo que a Apple "não é dominante" como a Google em alguns dos seus mercados.
A responsável garantiu que "quanto maior a empresa se torna, mais responsável se é".
"Por isso, se é uma empresa dominante, tem-se uma responsabilidade porque a concorrência fica mais fraca no mercado onde se está. Por isso há o caso Google, esta é a base legal do processo", referiu.
A Web Summit termina na quinta-feira no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), sendo esperados mais de 70 mil participantes de 170 países naquela que é a terceira edição de 13 previstas em Lisboa.
Web Summit: Vestager diz que discussão "é como toda a sociedade se está a transformar"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.