Sábado – Pense por si

Viúva de Liu Xiaobo, Nobel da Paz e dissidente chinês, deixa Pequim

A poetisa Liu Xia deixou o país com destino à Europa, depois de oito anos em prisão domiciliária.

A poetisa Liu Xia, viúva do dissidente chinês e Nobel da Paz Liu Xiaobo, deixou hoje o país com destino à Europa, depois de oito anos em prisão domiciliária em Pequim, noticiaram várias agências internacionais.

Liu Xia encontrava-se em prisão domiciliária desde que o marido ganhou o Nobel da Paz, em 2010. Liu Xiaobo morreu em julho do ano passado, aos 61 anos, na província chinesa Liaoning, onde estava hospitalizado com cancro do fígado.

O dissidente chinês esteve detido mais de oito anos por subversão.

Foi o primeiro Prémio Nobel a morrer privado de liberdade desde o pacifista alemão Carl von Ossietzky, que morreu em 1938 num hospital quando estava detido pelo regime nazi.

No mês passado, organizações não-governamentais (ONG) apelaram aos líderes da UE para que, durante a cimeira UE-China, exijam a Pequim a libertação de ativistas pelos direitos humanos. À data, apelaram para a libertação de Liu Xia.

A cimeira UE-China está agendada para 16 e 17 de julho.

O centro, esse buraco negro

O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.

O sono da razão

A coisa aqui está Preto

Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.