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Primeiro-ministro húngaro disse em Budapeste que após as eleições europeias de 26 de maio deve iniciar-se uma nova era para travar o "declínio da Europa".
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse esta sexta-feira em Budapeste que após as eleições europeias de 26 de maio deve iniciar-se uma nova era para travar o "declínio da Europa".
"Queremos um novo começo para travar o declínio da Europa e para pôr fim ao pesadelo ‘Estados Unidos da Europa’, para que a Europa seja de novo dos europeus", disse Orbán durante o discurso com que assinalou o aniversário da revolução húngara de 1848, pela independência, contra a Áustria e os Habsburgos.
O primeiro-ministro nacionalista húngaro, que enfrenta os protestos da Comissão Europeia e de uma parte considerável de membros do Partido Popular Europeu (PPE), acrescentou que deseja uma "Europa forte e com nações fortes."
"Queremos ver novos líderes fortes a dirigir a Europa", disse Orbán, considerando que a "liberdade" da União Europeia é a cultura cristã que, afirmou, "é preciso defender".
Orbán disse que a "perda de liberdade" é causada pelo "império liberal europeu", mas não explicou o significado da acusação.
Nas cerimónias oficiais que decorreram hoje em Budapeste participou o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, aliado de Viktor Orbán nas críticas contra a União Europeia.
Quando se referiu à amizade entre a Polónia e Hungria, cujos territórios integraram o império dos Habsburgos, o primeiro-ministro húngaro reiterou que "quando Bruxelas ataca a Polónia também ataca toda a Europa Central".
"Os construtores de impérios devem considerar os fortes laços entre os polacos e os húngaros", acrescentou Orbán, referindo-se diretamente aos processos legais iniciados contra Budapeste e Varsóvia sobre violações dos valores europeus.
Nas últimas semanas intensificaram-se as tensões entre o Fidsz, partido de Orbán, e o PPE por causa dos cartazes afixados na Hungria e que constituem uma campanha contra Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, que é acusado de organizar uma "conspiração" para obrigar os países europeus a acolher imigrantes e refugiados.
O líder do PPE, o alemão Manfred Weber, exigiu um pedido de desculpas ao Fidsz, membro do Partido Popular Europeu, e a Vicktor Orbán frisando que a Hungria deve permitir que a universidade do magnata George Soros possa voltar a funcionar em Budapeste.
Na próxima quarta-feira, o PPE deve analisar a permanência ou não do Fidesz no grupo parlamentar, depois de 13 partidos, entre os quais os portugueses PSD e CDS-PP, terem pedido o início do processo de expulsão.
Viktor Orbán quer uma nova era para travar o "declínio da Europa"
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