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Ao telefone, representantes da União Europeia e da Venezuela "concordaram na necessidade de manter o quadro das relações diplomáticas" e a portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa no país.
As autoridades venezuelanas decidiram recuar na decisão de expulsar a representante da União Europeia na Venezuela, a diplomata portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa, após uma conversa telefónica entre os chefes de diplomacia das duas partes.
Num comunicado conjunto, o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, e o ministro para as Relações Externas da Venezuela, Jorge Arreaza, indicam que tiveram "uma conversa telefónica na qual concordaram na necessidade de manter o quadro das relações diplomáticas, especialmente numa altura em que a cooperação entre ambas as partes pode facilitar os caminhos do diálogo político".
"Como consequência, o Governo venezuelano decidiu deixar sem efeito a decisão tomada em 29 de junho de 2020, através da qual declarou 'persona non grata' a embaixadora Isabel Brilhante Pedrosa, chefe da delegação da União Europeia em Caracas", lê-se no comunicado, divulgado em Bruxelas pelo Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE).
O comunicado conjunto do SEAE e do Ministério do Poder Popular para as Relações Externas da República Bolivariana da Venezuela, dirigido a toda a comunidade internacional, concluiu que as autoridades da UE e da Venezuela "acordaram promover contactos diplomáticos entre as partes ao mais alto nível, no quadro de uma cooperação sincera e do respeito do Direito Internacional".
Esta mais recente crise diplomática entre a UE e a Venezuela, agora sanada, teve início na passada segunda-feira, quando, poucas horas depois de Bruxelas ter sancionado mais 11 funcionários de Caracas, o regime de Nicolas Maduro decidiu expulsar a representante da UE, Isabel Brilhante Pedrosa, em funções na Venezuela desde fevereiro de 2018, dando-lhe 72 horas para abandonar o país.
"Quem são eles para sancionar, para se tentarem impor com a ameaça? Quem são? Basta! É por isso que decidi dar à embaixadora da UE em Caracas 72 horas para deixar o nosso país e exigir respeito da UE", disse na ocasião Maduro, numa intervenção televisiva.
A União Europeia condenou de imediato a decisão e advertiu que seriam tomadas medidas de reciprocidade, tendo Borrell exortado as autoridades venezuelanas a revogar a decisão, apontando que a medida só traria um "maior isolamento internacional" de Caracas, que decidiu então agora reconsiderar mesmo a decisão, revogando a ordem de expulsão da diplomata Isabel Brilhante Pedrosa, que já tinha previsto deixar a Venezuela no próximo sábado.
Venezuela recua e desiste de expulsar diplomata portuguesa
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