Como lembraram os líderes da UE no seminário anual organizado também esta semana em Bruxelas para o corpo diplomático da União: o mundo de hoje é marcado pela "desordem e complexidade" segundo Costa e por uma geopolítica "hiper-competitiva e hiper-transaccional," de acordo com von der Leyen.
"Os Estados Unidos e a França vão trabalhar com Israel e o Líbano para garantir que este acordo é totalmente implementado e aplicado", sublinharam Biden e Macron.
Proposta dos EUA estará apenas dependente da luz verde de Israel. Desde setembro que as forças de Televive intensificaram ataques ao grupo libanês apoiado pelo Irão tendo causado milhares de mortos e milhões de deslocados.
O TPI emitiu esta semana mandados de captura para o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, o seu antigo ministro da defesa Yoav Gallant, e também para o líder do braço armado do Hamas, Mohammed Diab Ibrahim Al-Masri 'Deif'.
A União Europeia, França, a Irlanda, os Países Baixos, a Colômbia, a Jordânia e a África do Sul - esta última que apresentou uma acusação de genocídio contra Israel a 29 de dezembro perante o Tribunal Internacional de Justiça -, foram alguns dos primeiros a reagir a favor da ordem do Tribunal Penal Internacional.
A administração norte-americana de Joe Biden havia afirmado anteriormente que González foi o mais votado nas eleições, mas sem o reconher oficialmente como presidente eleito.
Em declarações à chegada à reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, em Bruxelas, o responsável vincou: "É preciso pôr pressão no governo israelita e, claro, no lado do Hamas".
Os 27 condenaram a "interferência maligna sem precedentes" perpetrada por Moscovo e Josep Borrell acrescentou que o bloco comunitário vai continuar a apoiar o país, que é candidato desde 2022.
"Precisamos de ser claros sobre o que a liderança israelita está a fazer", disse o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, em conferência de imprensa no Luxemburgo.
Alto-Representante da ONU criticou os mísseis que o Hezbollah disparou para território israelita e os bombardeamentos de Israel em "áreas com grande densidade populacional" no Líbano.
"A UE condena nos termos mais veementes o ataque do Irão contra Israel. O perigoso ciclo de ataques e retaliações corre o risco de ficar fora de controlo. É necessário um cessar-fogo imediato em toda a região. A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional", destacou o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.
Sem apoio militar a Kiev a guerra terminará com Moscovo "apoderando-se de territórios ucranianos, Zelensky na Sibéria, tropas russas na fronteira com a Polónia e a Rússia controlando 40% da produção mundial de trigo", considerou o chefe da diplomacia europeia.
Declarações de Josep Borrell surgem depois dos Estados Unidos, Egito e Qatar terem exigido que Israel e o Hamas fechem definitivamente um acordo de cessar-fogo em Gaza, numa reunião marcada para 15 de agosto.
A União Europeia tem-se mostrado pouco eficaz como mediador das tensões no Médio Oriente. Uma análise de João Carlos Barradas.
O gabinete de segurança de Israel autorizou o governo a retaliar contra o Hezbollah, depois de um foguete ter matado 12 jovens. Milícia libanesa nega ser autora do ataque.
Os resultados foram anunciados depois de contados 80% dos boletins de voto e 59% dos eleitores terem comparecido às urnas. Mas a eleição foi ensombrada por incidentes e até uma morte.
