Na primeira volta, a 30 de junho, a União Nacional conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas. Obteve 33,10% dos votos.
As assembleias de voto da França continental abriram este domingo às 08h00 (07h00 em Lisboa) para a segunda e última volta das eleições legislativas em que a União Nacional (RN), de extrema-direita, pretende obter uma difícil maioria absoluta.
REUTERS/Guglielmo Mangiapane
AS urnas estarão abertas até às 18h00 (17h00 em Lisboa) nas vilas e cidades pequenas ou até às 20h00 (19h00 em Lisboa) nas principais cidades do país, altura em que serão conhecidos os primeiros resultados.
Na primeira volta, a 30 de junho, a União Nacional conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas. Obteve 33,10% dos votos, seguido da aliança de esquerda Nova Frente Popular com 28%, a lista presidencial Juntos (Ensemble, em francês], que obteve 20%, enquanto a direita e os Republicanos se ficaram pelos 6,7%.
O Presidente Emmanuel Macron anunciou a primeira volta eleitoral, que decorreu há uma semana, quando as assembleias de voto ainda mal tinham encerrado no dia das eleições europeias, em 09 de junho.
Nas europeias, a RN venceu com mais de 30% dos votos, o que, segundo Macron, justificava novas eleições legislativas, que, teoricamente, só deveriam realizar-se em 2027.
As previsões para hoje antecipam uma grande afluência às urnas, que poderá acabar por repetir os 66,7% da primeira volta, uma afluência que não se registava desde 1997.
Nestas eleições estão em causa os 577 lugares da Assembleia Nacional (parlamento).
Segundo uma sondagem divulgada na quarta-feira pelo instituto Toluna Harris Interactive, a União Nacional poderá conseguir entre 190 e 220 lugares, insuficientes para alcançar a maioria absoluta (289 lugares), o que pode colocar em causa que o líder do partido, Jordan Bardella, se torne primeiro-ministro.
Já a coligação de esquerda, Nova Frente Popular, poderá obter entre 159 a 183 lugares e a coligação presidencial Juntos (Ensemble, em francês) conseguirá obter 110 a 135 lugares.
Em caso de não existir uma maioria clara e não houver acordos entre os partidos para uma coligação governamental, pode verificar-se um impasse, uma situação inédita em França.
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