Ministros do Ambiente apelam a que sejam tomadas medidas tendo em vista a neutralidade carbónica.
Os ministros do Ambiente daUnião Europeia(UE) mostraram-se, esta sexta-feira, "profundamente preocupados" com o impacto crescente das alterações climáticas na biodiversidade e nos recursos hídricos, apelando a medidas que o invertam, nomeadamente tendo em vista a neutralidade carbónica.
A posição foi tomada no Conselho de ministros do Ambiente da União, que se realizou em Bruxelas, e após o qual a estrutura manifestou, em comunicado, "profunda preocupação com o impacto crescente dasalterações climáticasna deterioração da biodiversidade mundial e nos recursos hídricos e ecossistemas mundiais".
"Igualmente preocupantes são os relatórios em que asNações Unidasconfirmam que os contributos determinados a nível nacional apresentados pelas partes e as trajetórias atuais das emissões de gases com efeito de estufa [GEE] estão muito aquém do que é necessário para atingir as metas a longo prazo do Acordo de Paris", refere o Conselho na nota.
Reconhecendo "os fortes apelos lançados pela sociedade civil e pelos cidadãos, especialmente jovens, para que se reforcem tanto as ações como o nível de ambição", o Conselho de Ambiente realça a "necessidade de reforçar as ações desenvolvidas à escala mundial", mas assinala já existir um "firme empenho da UE no processo".
Nesse âmbito, aponta que "a UE está atualmente a debater a forma de chegar à neutralidade carbónica", defendendo a realização de um "debate alargado" sobre o assunto.
"O Conselho aguarda com expectativa que o Conselho Europeu [onde estão representados os líderes da UE] ultime, antes do final de 2019, as suas orientações sobre a visão da UE para a neutralidade carbónica", apelam os ministros do Ambiente da União.
Na cimeira de líderes europeus, realizada em junho passado, não foi possível chegar a um compromisso entre os 28 Estados-membros relativamente à meta de chegar à neutralidade carbónica em 2050.
Destes, 24 mostraram-se favoráveis a este objetivo -- incluindo Portugal --, mas outros quatro países impediram um consenso, os pertencentes ao chamado Grupo de Visegrado (Polónia, República Checa, Eslováquia e Hungria).
O objetivo de neutralidade carbónica está em linha com a ambição do Acordo de Paris, no âmbito do qual Portugal se comprometeu com esforços para que o aumento da temperatura média global do planeta não ultrapasse 1,5ºC.
No que toca aos GEE, a UE comprometeu-se, há cinco anos, a reduzir as emissões em pelo menos 40% até 2030, dispondo de "um quadro legislativo ambicioso e vinculativo para honrar o seu compromisso", adiantam os ministros do Ambiente da União no comunicado.
A reunião destes responsáveis teve como objetivo preparar, do lado da UE, as reuniões que terão lugar em Santiago do Chile (em dezembro deste ano), no âmbito da convenção quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso